Antigas Confissões: Alucinações das onzes

15:47


já passa das 23:00 horas. a chuva cessou um pouco lá fora, a cidade inteira dormir, e eu ainda não morri.
penso que tudo isso seja uma diversão do destino, é o vilão e eu não aprendi a tocar violão. tantos sonhos na gaveta de solidão. que droga de vida essa mesma rotina, unas doses extras de aspirina porque a dor de cabeça é certa que vai rolar.
meu rosto tá molhado, mano sei que ninguém se importa com meu estado. faz tanto tempo e nada mudou. 20 anos nessa droga de vida seria esses pensamentos insanos uma solução?
o que você faz na esquina da rua 16.? retórica essa constatação.
são fatos reais, mas tão cruéis. deveria ter me ignorado na outra estação.
talvez não estivesse aqui agora feito louca querendo destruir a casa toda.
porque não é real essa situação estou gritando os vizinhos podem ouvir quem se importa dane essa noite é monótona.
a um tempo atrás tinha feito uma canção. me vejo tão debilitada, tão fraca que suspirar me causa tanta dor, tanta dor. escrevo feito louca, como um animal selvagem fugindo de seu predador.
tenho medo dessa solidão, isso me assusta não quero ficar só. a quanto tempo estou pressa nesse quarto, não vejo a luz do sol.
não precisa sorrir disfarçar o som das gargalhadas para diminuir .
porque isso está sinceramente me matando. poderia escrever um epilogo meia bosta para você fazer um refrão.
mais o epitáfio é um desejo do seu coração. não sei o que é dormir. porque não vivo isso realmente me assusta. essas lágrimas nesse velho teclado. tateando uma solução sem encontrar o retrato.
que frustração. tantos anos jogados foras. tantas noites sem excitação. tantos sonhos na memória. isso me deixa sem pés no chão.
abra o armário procure um remédio qualquer. faço um coquetel barato e deixa a penumbra invadir.
o seu telhado e de vidro, mas suas pedras acertam meu sensível ouvindo.
tento neutralizar essas palavras frias e deixo escorre na minha alma fria o sangue de ser tão vazia.
viver a vida que sentido isso faz na sua vida. não sorria em algum lugar minha alma vagueia perdida em consumação do fogo eterno. deixa o fim preparar o começo.

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